Desejar ou não desejar? Eis a questão...

Durante meus estudos um tema que sempre me encafifou foi sobre o desejo. Tinha dificuldade em entender qual era o problema em desejar algo, afinal de contas sempre foi o desejo que me impulsionou a realizar na vida.

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Mas de tempos em tempos esse ensinamento chega de novo a mim e a cada dia fica mais claro. Os desejos perturbam a nossa mente 🧠, pois quando realizamos um desejo a mente fica agitada, “feliz” 😁 experimentamos o prazer e quando não realizamos um desejo vem a frustração, a tristeza e a ansiedade.

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Quando um desejo é realizado sentimos prazer, porém essa sensação é passageira e quando essa “felicidade” passa sentimos apego, imaginamos que as circunstâncias, os fatores externos a nós é o que nos trará alegria e quando essas situações externas a nós desaparecem, ficamos tristes pois estamos apegados a elas. Temos a ilusão de que a alegria só retornará quando realizarmos novamente outros desejos. Acreditamos que a alegria está relacionada aos fatores externos.

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Por outro lado quando o desejo não se torna realidade, estamos em sofrimento também.

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Ao estudar compreendi que a grande questão é como eu lido com o apego da sensação causada por um desejo realizado e como eu lido com a frustração de algum desejo que não foi realizado. A questão nunca foi “não devemos desejar” a questão sempre foi como eu lido com isso, como não depender disso para ser “feliz”, para ter paz ☮️ na mente e no ❤️.

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“Cultivar a capacidade de avaliar os desejos da mente e poder abandoná-los sempre que não forem possíveis de ser realizados”. Reconhecer que a nossa própria natureza é felicidade independente dos fatores externos.

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Patânjali disse que “apego é a cola do prazer” e “aversão é a cola do sofrimento”.

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Patânjali também disse que apego e aversão são uma das 05 aflições que impedem o ser humano de se auto-realizar, junto com o egoísmo, a ignorância e se agarrar a vida.

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Fez sentido para vc? Aqui iluminou💡

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